O amor que perdi
Noite após noite,
eu ansiosa te esperava!
De repente, chegavas
com braçadas de carinho,
promessas e juras
de eterno amor.
Tomavas conta de meu tempo
como se dono fosses de mim.
De meu corpo te apossavas
e a ti eu me entregava,
como nunca o fiz a ninguém.
Teus caprichos mais loucos,
eu mais que louca satisfazia.
Entregava-me a teus desejos,
desfalecida de emoção,
implorando que não te fosses,
não me deixasses só,
trêmula de excitação.
O mundo todo girava
como carrossel desgovernado.
Eu, acorrentada a esse sentimento,
a esse amor sem medidas
que dominava a razão,
mergulhava no redemoinho
das águas da paixão!
Hoje, espero-te em vão!
Choro lágrimas sentidas
por estar só e perdida
num labirinto de mágoa e dor.
Viverei o que me resta de vida
abraçada à saudade,
agarrada às lembranças
de doces momentos de amor!
Antonia NeryVanti (Vyrena)
Enviado por Antonia NeryVanti (Vyrena) em 27/09/2011
Alterado em 01/03/2018