Amor doentio
Quantas vezes perco o sono
Pensando em como satisfazer-te.
Viro e reviro no leito.
Não me sais do pensamento.
Paixão desenfreada,
Corroendo-me as entranhas.
Doença, aumentando, pouco a pouco.
Amor intenso e louco,
Dele não encontro saída.
És meu vício, minha bebida,
Veneno que enlouquece os sentidos
Não me permites sossego.
No peito te carrego
Feito cobra enrodilhada.
Para livrar-me de ti
Só mesmo dando-te asas
Para encontrares teu espaço.
És amor doentio
És o demônio que entrou em mim.
Essa loucura... Essa paixão
Essa doença, essa mania
Ninguém mais é
Do que tu, minha POESIA!
Antonia NeryVanti (Vyrena)
Enviado por Antonia NeryVanti (Vyrena) em 19/11/2012
Alterado em 12/06/2020