Descrença
Desde que a primeira vez te vi
De minha vida perdi o rumo
Ando a esmo pelos caminhos
Sem pensar em mais nada
A não ser em ti.
Num mar de sonhos,
Num louco desatino,
Navego em águas revoltas
Não sei nem mais
Qual é meu destino
Afundo nas brumas da inconsciência
Perco-me em labirintos sem saída,
Por sentir, que mesmo
Não sendo meu, já te perdi
E, pouco a pouco mergulho na descrença
De que, um dia, sintas o mesmo
Que sinto por ti.
Antonia NeryVanti (Vyrena)
Enviado por Antonia NeryVanti (Vyrena) em 07/03/2017
Alterado em 02/10/2017