Assim nasce o poeta
É nas insones noites
Que me surge a veia poética.
Respingo o preto no branco
Como se fosse, semente,
Não m’importo com rima,
Nem tampouco com métrica.
Sopro as palavras no ar
E de lá elas vem voando
Igual a borboletas,
Até pousar no papel.
Muitas delas, amargas,
Outras, doces, como mel.
É assim que nasce um poeta,
Dos versos, verdadeiro atleta,
Jogando palavras ao leu,
Até que sua poesia,
Derivada da fantasia,
Esteja perfeita,
Completa...
Antonia NeryVanti (Vyrena)
Enviado por Antonia NeryVanti (Vyrena) em 01/08/2017
Alterado em 11/09/2017