Trapaça do destino
Em meus sonhos te encontro
E digo aquelas palavras
Que ficaram presas
Em minha garganta
E que eu não conseguia falar.
Quando te via, emudecia...
Só meus olhos diziam
O quanto eu te queria,
O quanto eu te amava.
Tu nem mesmo notavas
O que em meu coração acontecia
E nem quanto amor nele cabia.
Hoje me arrependo
Por não ter encontrado
A necessária coragem
De confessar aquele amor louco
Que me queimava o peito,
A fogueira que dentro de mim ardia.
O destino trapaceou,
Pra longe de mim te levou
Perdi a chance de confessar-te
Meus arroubos de paixão,
Aquela imensurável atração
Que, minha alma, agitava.
Viverei consumida pela saudade
Causada pela minha indecisão.
Quem sabe, um dia, te vislumbre por aí,
Em meio à multidão que circula pela cidade.
O que farei, se isso acontecer?
Não sei... O tempo andou,
O que fui já não o sou...
O que senti passou...
Antonia NeryVanti (Vyrena)
Enviado por Antonia NeryVanti (Vyrena) em 30/09/2017
Alterado em 23/02/2020