Adeus
Quem nunca disse adeus
Não conhece a dor da despedida!
É como um punhal cravado no peito
Vai calando, machucando, perfurando
A alma e o coração da gente!
Os olhos ficam logo rasos d’agua,
A lágrima cai, de repente,
Assola-nos uma angústia profunda,
A saudade bate adiantada,
Só ao pensar na solidão iminente!
Adeus é dor sem remédio,
Sem cura, sem paliativo.
Nada serve de consolo,
Nem abraços, nem beijos,
Ou as carícias na hora da partida!
Antonia NeryVanti (Vyrena)
Enviado por Antonia NeryVanti (Vyrena) em 04/07/2018
Alterado em 24/07/2020