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Amor e preconceito
Na noite silenciosa,
Perco-me em pensamentos.
A saudade caprichosa
Voa célere como o vento,
Trazendo de volta à memória
Os ardorosos momentos
De uma paixão contraditória,
Que só causou sofrimento.
Ardeu, como fogo em meu peito,
Um desejo louco e proibido,
Ao qual eu não tinha direito.
Só restou mágoa, despeito
E meu sonho de amor destruído
Pelas manhas do preconceito.
Antonia NeryVanti (Vyrena)
Enviado por Antonia NeryVanti (Vyrena) em 30/01/2019
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