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Minha doença
Sou assim...
romântica, extravagante.
Meus poemas falam
de amores quentes,
não m’importo com as críticas
de quem me chama de carente,
ou mesmo de poeta doente.
Sou doente, sim,
doente de romantismo.
Gosto é de poesias ardentes,
de amores quentes,
mesmo que exalem sofrimento,
pois não dizem que o poeta
É um eterno sofredor?
Pois sou também assim,
chorando ou sorrindo,
invento amores
verdadeiros, falsos, abrasadores
sinceros ou traidores,
que crio em minha mente.
transporto para o papel e,
sensualmente,
faço daí um poema.
Dou-lhe asas imaginárias,
para planar ao léu, por aí
e, se por acaso, alguém o leia,
admire ou, até mesmo rechace
Minha emocionante doença...
Antonia NeryVanti (Vyrena)
Enviado por Antonia NeryVanti (Vyrena) em 04/12/2019
Alterado em 18/07/2020
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