Inverno
Inclemente,
Eis que chega
O implacável e frio inverno.
O vento ruge lá fora,
Balançando os ramos,
Num ritmo alucinante
Desesperado.
Frenético bailado,
Descabelando as árvores,
Despindo-as das poucas folhas
Que ainda restam,
Após o outono recente.
Entre tanto desalento
Existe um quê de beleza,
De encantamento,
Ao sentir-se que,
Na natureza,
Tudo muda,
Tudo se transforma,
Nada é permanente!
Antonia NeryVanti (Vyrena)
Enviado por Antonia NeryVanti (Vyrena) em 21/06/2020
Alterado em 17/07/2020