Ah... minha árvore querida...
Quão triste fiquei ao chegar
E ali ver-te tombada...
acabada...
Teus galhos secos
Sem as verdes folhas
Que... tantas vezes...
Do calor do sol me abrigaram!
Ainda trago na memória
Aquele dia...já distante...
Quando te recebi de presente.
Eras tão pequenina...
frágil...
indefesa!
Plantei-te... ali no pomar...
Zelei por ti com carinho.
Cresceste bela e frondosa
E... como a agradecer-me...
Retribuíste com tua sombra
E tua fruta saborosa.
Hoje...ao voltar,
Há tanto tempo afastada de ti...
Encontro-te desse jeito....assim...
Não mais me darás teus frutos...
Tua sombra também perdi!
Por que...amiga minha...
Te foste antes...
Não esperaste por mim...
Imagem do Google
reeditado
Antonia NeryVanti (Vyrena)
Enviado por Antonia NeryVanti (Vyrena) em 28/09/2020
Alterado em 28/09/2020