Somos todos iguais
Carne como toda carne,
sangue da mesma cor,
de alma também igual
Filho do mesmo pai,
Nosso pai celestial.
Nascido do mesmo jeito.
Só na pele a diferença
que aparece na cor.
Viveu acorrentado,
como um bicho irracional
Pela maldade do branco,
que se dizia o senhor.
O negro, nosso irmão,
sofreu castigo e dor.
Debaixo de chibatada
que o fazia sangrar,
chorava a saudade da terra,
sua África, mãe querida,
que ficara perdida
no outro lado do mar.
Antonia Nery Vanti (Vyrena)
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Antonia NeryVanti (Vyrena)
Enviado por Antonia NeryVanti (Vyrena) em 13/05/2021