INSÔNIA
Na quietude que invade a madrugada,
Meus olhos seguem presos no vazio,
A mente grita, a alma está cansada,
Mas o repouso não vem, segue o frio.
Os pensamentos formam turbilhões,
Rodopiam sem fim, sem direção,
Coração pulsa em fortes pressões,
Na esperança de alguma solução.
O tempo passa lento e traiçoeiro,
Cada minuto é como uma prisão,
E o silêncio se torna um parceiro,
Que alimenta a minha solidão.
Ah, se o sono viesse de mansinho,
Trazendo paz num leve cobertor…
Mas sigo só, sem rumo e sem ninho,
Com a insônia a sussurrar-me dor.
Antonia Nery Vanti (Vyrena)
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Enviado por Antonia NeryVanti (Vyrena) em 18/05/2025